A ILUSÃO é a filha dileta do APEGO.
Nos apegamos a coisas, pessoas e principalmente nos apegamos “as verdades do ego”.
Nos apegamos a coisas, pessoas e principalmente nos apegamos “as verdades do ego”.
Desconectados da essência da alma ficamos tal qual crianças teimosas querendo
que coisas e fatos tornem-se aquilo que queremos que se tornem, ignorando a
realidade que se apresenta diante dos nossos olhos.
“Mulla
Nasrudin (um mestre sufi) foi ao mercado com seus discípulos e comprou uma
cesta de pimentas, e começou a comê-las uma a uma, sofregamente.
Seu rosto foi ficando vermelho, seu nariz começou a escorrer, seus olhos lacrimejavam...
Nasrudin começou a engasgar e a perder o ar. Incrédulos os discípulos gritaram:
- Senhor! Porque não para de comer essas pimentas?
Nasrudin respondeu: Quem sabe eu não encontro uma doce?”
Nasrudin começou a engasgar e a perder o ar. Incrédulos os discípulos gritaram:
- Senhor! Porque não para de comer essas pimentas?
Nasrudin respondeu: Quem sabe eu não encontro uma doce?”
Assim somos nós. A nossa alma arde, sangra, chora!
Mas, o ego diz: “Continua... quem sabe?”
Quem sabe tem algo doce no fim dessa história amarga.
Eu lembro que há muitos anos atrás eu ouvi de um desses mestres anônimos que cruzam nosso caminho: GOIABEIRA DÁ GOIABA.
Buscamos a fruta dos nossos desejos na árvore errada, e apesar da frustração continuamos a buscar a fruta dos nossos desejos na árvore errada.
Continuamos a mastigar pimentas ou chupar limões pensando que talvez se tornem doces.
Enxergar a realidade além dos véus da ilusão auto impostos pelo nosso ego infantil é dar um passo importantíssimo em direção à maturidade emocional.
Vai doer? Provavelmente sim. Mas, como bem disse Jung:
“Não é possível tornar-se consciente sem passar por sofrimentos”.
Mas, o ego diz: “Continua... quem sabe?”
Quem sabe tem algo doce no fim dessa história amarga.
Eu lembro que há muitos anos atrás eu ouvi de um desses mestres anônimos que cruzam nosso caminho: GOIABEIRA DÁ GOIABA.
Buscamos a fruta dos nossos desejos na árvore errada, e apesar da frustração continuamos a buscar a fruta dos nossos desejos na árvore errada.
Continuamos a mastigar pimentas ou chupar limões pensando que talvez se tornem doces.
Enxergar a realidade além dos véus da ilusão auto impostos pelo nosso ego infantil é dar um passo importantíssimo em direção à maturidade emocional.
Vai doer? Provavelmente sim. Mas, como bem disse Jung:
“Não é possível tornar-se consciente sem passar por sofrimentos”.
Irene Carmo Pimenta
NOTA:
Mulla Nasrudin (Khawajah Nasr Al-Din) viveu no século XIV. Contou e escreveu histórias onde ele próprio era personagem. São histórias que atravessaram fronteiras desde sua época, enraizando-se em várias culturas. Elas compõem um imenso conjunto que integra a chamada Tradição Sufi, ou Sufismo, seita religiosa de antiga tradição persa e que se espalha pelo mundo até hoje.
Mulla Nasrudin (Khawajah Nasr Al-Din) viveu no século XIV. Contou e escreveu histórias onde ele próprio era personagem. São histórias que atravessaram fronteiras desde sua época, enraizando-se em várias culturas. Elas compõem um imenso conjunto que integra a chamada Tradição Sufi, ou Sufismo, seita religiosa de antiga tradição persa e que se espalha pelo mundo até hoje.
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