tag:blogger.com,1999:blog-39821943529676374432024-03-21T11:09:23.928-07:00Oficina de ConscienciaBlog do Instituto Oficina de Consciência.
O Instituto Oficina de Consciência foi fundado em 2004 pela Profª Irene Carmo Pimenta. Siga-nos nas redes sociais
https://linktr.ee/irenecarmopimentaIrene Carmo Pimentahttp://www.blogger.com/profile/08073852280082669611noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-3982194352967637443.post-26121042514614658782017-10-22T11:18:00.000-07:002017-10-22T11:19:53.174-07:00A SEMENTE DE MOSTARDA<b></b><br />
<div align="center">
<table border="0" style="width: 700px;"><tbody>
<tr><td><div align="center">
</div>
<span style="font-family: "verdana"; font-size: x-small;"></span><br />
<div align="JUSTIFY">
<span style="font-family: "verdana"; font-size: x-small;"><b>Krisha Gotami teve um filho e este morreu. Transida de dor, ia com o filho morto de casa em casa, pedindo um remédio, e as pessoas diziam:</b></span></div>
<span style="font-family: "verdana"; font-size: x-small;">
</span>
<div align="JUSTIFY">
<span style="font-family: "verdana"; font-size: x-small;"><b>-Está doida: a criança está morta."</b></span></div>
<span style="font-family: "verdana"; font-size: x-small;">
<div align="JUSTIFY">
<b>Finalmente, Krisha Gotami encontrou um camponês que respondeu sua súplica dizendo:</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>-Não posso dar um remédio para a criança, porém sei de um médico capaz de o dar.</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>E Krisha Gotami respondeu:</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>-Suplico-te que me digas quem é.</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>-Vai ver o Buda.</b></div>
<div align="left">
<b>Krisha Gotami foi ver o Iluminado e exclamou, chorando:</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYStDSZqDEJuS8b4F-GTBn3qPCogMZFw_RLwP4IoZfzEFWc3YCLf_71hyJzVnCy0Mkv51fpEVvqSckG15AwvsXQBmscU2wzFgy3S_lJpTMfAi6nT9_WfJAvPAkV8aeb5xChayShyNjAi4/s1600/post_buda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="464" data-original-width="789" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYStDSZqDEJuS8b4F-GTBn3qPCogMZFw_RLwP4IoZfzEFWc3YCLf_71hyJzVnCy0Mkv51fpEVvqSckG15AwvsXQBmscU2wzFgy3S_lJpTMfAi6nT9_WfJAvPAkV8aeb5xChayShyNjAi4/s640/post_buda.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>-Senhor meu e mestre. Meu filho estava brincando entre as flores e tropeçou numa serpente que se enroscou no seu braço. Ficou logo pálido e silencioso. Não posso aceitar que ele deixe de brincar ou que deixe o meu colo. Senhor meu mestre, dá-me um remédio que cure o meu filho.</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>O Iluminado respondeu:</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>-Sim irmãzinha, há uma coisa que pode curar teu filho e a ti, se puderes consegui-la, porque os que consultam os médicos tomam o que lhes é receitado.</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>Procura uma simples semente de mostarda preta, porém só deves receber de uma casa onde nunca tenha entrado a morte, onde não tenha ainda morrido pai, mãe, filho nem filha, nem irmão, nem irmã, nem escravo nem parente.</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>Aflita, Krisha Gotami foi de casa em casa pedindo o grão de mostarda. As pessoas se compadeciam dela e lhe davam, porém, quando ela pergunta se já tinha morrido alguém naquela casa, lhe respondiam:</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>-Ah! Poucos são os vivos e muitos os mortos. Não despertes nossa dor.</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>Agradecida, ela lhes devolvia a mostarda e dirigia-se a outros que lhes diziam:</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>-Aqui está a semente, porém já morreu nosso escravo.</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>-Aqui está a semente, porém o semeador morreu entre a estação chuvosa e a colheita.</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>E não encontrou nenhuma casa onde não tivesse morrido alguém.</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>Krisha Gotami voltou chorosa para o Iluminado dizendo-lhe:</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>-Ah! Senhor, não pude encontrar mostarda em casa onde não tivesse havido morte. Então, entre as flores silvestres, na margem do rio, deixei meu filho que não queria mamar nem sorrir, e volto para ver teu rosto e beijar teus pés suplicando-te que me digas onde encontrar essa semente, sem deparar ao mesmo tempo com a morte, pois, apesar de tudo não posso crer na morte de meu filho, como todos me disseram e temo tenha acontecido.</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>O mestre respondeu-lhe:</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>-Minha irmã, procurando o que não podes encontrar, achaste o amargo bálsamo que eu queria dar-te. Sobre teu seio, o ser que amas dormiu hoje o sono da morte. Agora já sabes que todo mundo chora uma dor semelhante à tua. O sofrimento que aflige todos os corações pesa menos do que se concentrado num só. Escuta! Derramaria eu meu sangue se, derramá-lo pudesse deter tuas lágrimas e descobrir o segredo de o amor causar angústia e através de prados floridos conduzir-vos ao sacrifício, qual mudos animais conduzidos por seus donos. Nenhum nascido pode evitar a morte. Assim como os frutos maduros caem da árvore, assim os mortais estão expostos à morte desde que nascem. A vida corporal do homem acaba partindo-se como a vasilha de barro do oleiro. Jovens e adultos, néscios e sábios, todos estão sujeitos à morte. Porém, o sábio que conhece a Lei não se perturba, porque nem pelo pranto nem pelo desânimo obtém a paz, mas pelo contrário, isso tudo aviva as dores e os sofrimentos do corpo. A morte não faz caso de lamentações. Morre o homem, e seu destino está determinado por suas ações. Embora viva dez ou cem anos, acaba o homem por separar-se de seus parentes ao sair deste mundo. Quem deseja a paz da alma, deve arrancar de sua ferida a flecha do desgosto, da queixa, da lamentação. Feliz será aquele que consegue vencer a dor. Sepulta tu mesma o teu filho.</b></div>
</span><span style="font-family: "verdana"; font-size: x-small;"><div align="JUSTIFY">
<b>Extenuada pela dor, Krisha Gotami sentou-se à beira do caminho, pôs-se a meditar no silêncio do entardecer e disse consigo: "Quão egoísta sou eu em minha dor! A morte é o destino comum de tudo quando vive. Porém, neste vale desolado há um caminho que conduz à imortalidade - aquele que elimina de si todo egoísmo.</b></div>
<div align="JUSTIFY">
<b>E sufocando o amor egoísta que sofria por seu filho, enterrou-o no bosque. E foi logo refugiar-se no Iluminado, e encontrou consolo que alivia o coração dilacerado pela dor.</b></div>
</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
Irene Carmo Pimentahttp://www.blogger.com/profile/08073852280082669611noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3982194352967637443.post-83703785659283996722015-07-10T09:56:00.004-07:002015-07-10T09:57:41.479-07:00Quem é você...de verdade?<iframe src="https://dotsub.com/media/15f0467f-d351-4224-acf5-df3f2ba9d5a0/embed/" frameborder="0" width="640" height="360" AllowFullScreen></iframe>
Irene Carmo Pimentahttp://www.blogger.com/profile/08073852280082669611noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3982194352967637443.post-27820492279983545192014-06-30T15:20:00.000-07:002014-06-30T15:20:19.747-07:00QUANDO A “ZOEIRA” VIRA BULLYNG<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAhPKO6V9JdNWxVH5nsD4-bbfhtfiQjcxCEV01BBg8B0YMyiEvvoAOUT_RgWJZTK3bQ2YD6qmyFM5Z5TpFQ75IvS84acSPj4Ear6h1ABCtOIa2xMNECc36cATqV32NldQsr4rfvD3h5xM/s1600/bulling.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAhPKO6V9JdNWxVH5nsD4-bbfhtfiQjcxCEV01BBg8B0YMyiEvvoAOUT_RgWJZTK3bQ2YD6qmyFM5Z5TpFQ75IvS84acSPj4Ear6h1ABCtOIa2xMNECc36cATqV32NldQsr4rfvD3h5xM/s1600/bulling.jpg" height="288" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola
ou na vida? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Apelidos humilhantes, risadinhas, fofocas,
enfim... Todo mundo já testemunhou, participou ou foi vítima de “brincadeiras”
desse tipo. Parece tão comum. Tão normal. Só que não! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Poderíamos definir “brincadeira” como uma
situação onde todos se divertem. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Quando uns se divertem e outros sofrem,
principalmente por ser o “motivo" da diversão, o que existe na verdade é
agressão. Situações onde existe a maldade e o desejo de diminuir o outro não
tem nada de inocente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Bullying é uma palavra de origem inglesa (<b><i>bully</i></b>:
tirano ou valentão) usada para descrever atos de violência física ou
psicológica praticados repetidamente por uma pessoa ou grupo de indivíduos
contra outra, causando tensão, dor e angústia. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
A adolescência é um momento de construção de
identidade, onde fazer parte do grupo, da tribo, tem uma grande importância na
construção da autoimagem do jovem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Ao mesmo tempo vivemos em uma sociedade que
parece não lidar muito bem com as diferenças e a educação para a intolerância
com o diferente parece ser construída e adubada em casa mesmo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Crianças e adolescentes que vivenciam os
exemplos da intolerância (por etnia, crença religiosa, aparência física,
orientação sexual, classe social, etc.) dentro de casa, mesmo que de forma
subjetiva, serão mais propensos no grupo a reagirem de forma negativa,
ofendendo, humilhando e isolando aqueles que apresentem características
“diferentes”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Em tempos de redes sociais e grupinhos no <b><i>What’s
App</i></b>, a coisa tem piorado muito. O cyberbullying é uma realidade que não
dá para ignorar, multiplicando a dor e a humilhação das vítimas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
A vítima de bullying muitas vezes se cala (e
muitos expectadores também), sofrendo em silêncio. Falta entendimento e também canais
de acolhimento para as vítimas e também para os agressores. Discutir o tema em
casa e na escola é um caminho. Orientar as crianças e adolescentes sobre a
diferença entre uma gozação e o bullying também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Sabemos que em grupo todo mundo é corajoso é
que, muitas vezes, o agressor (ou agressores) tem fortes sentimentos de
impotência e inadequação, o que faz com que agredir o outro seja uma forma de
lidar com a sua própria baixa estima. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Fazer o agressor se confrontar com seus reais
motivos é necessário e, para tanto, o aconselhamento psicológico para ele/eles
e familiares é essencial, principalmente porque adolescentes que praticam bullying
têm fortes propensões a desenvolverem comportamentos antissociais e/ou
violentos quando adultos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Agora, a melhor prática antibullying é
investir em uma educação que contemple a diversidade e os valores humanos. E
quando falo em educação não estou falando tão somente no papel da escola (que é
transmitir conhecimento), mas principalmente na educação familiar que, infelizmente,
tem sido “terceirizada”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Independente da classe social, o que se vê
hoje em dia são pais declinando de seus papeis de educadores em favor da
escola, dando a elas uma função que na realidade elas não têm: educar seus
próprios filhos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Irene Carmo Pimenta é Psicoterapeuta,
Analista Junguiana, Pesquisadora e Palestrante na área de psicologia e espiritualidade. Para saber mais sobre o seu
trabalho visite o site: <a href="http://www.oficinadeconsciencia.com.br/">www.oficinadeconsciencia.com.br</a><o:p></o:p></div>
Irene Carmo Pimentahttp://www.blogger.com/profile/08073852280082669611noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3982194352967637443.post-60270797347252200052014-04-15T13:38:00.003-07:002014-04-15T13:38:49.687-07:00ALÉM DA ILUSÃO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdNNLgVHnbiNa1sAgfVttkkX-hwhjXl3hboKQA6s3megmXVuq5ovYmH3xOzO7QtMM9IXvzB-5vkzn2O_iiK0_4MmpQLE8J1nLGPMSvgAaFyIt1-7D57MQixxbBZTUFZ5eAfeiEQLgKrSk/s1600/post_23.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a>
<div class="MsoNormal">
<b style="color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i></i></b><span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A ILUSÃO é a filha dileta do APEGO. <br />Nos apegamos a coisas,
pessoas e principalmente nos apegamos “as verdades do ego”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
Desconectados da essência da alma ficamos tal qual crianças teimosas querendo
que coisas e fatos tornem-se aquilo que queremos que se tornem, ignorando a
realidade que se apresenta diante dos nossos olhos.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdl1RkD31zsRnYYuDEudB35YMMKZVQ9UPhl75a-HVzAmm-u4EWDq_VQs5hcINnKj2gYQ44mXEsv_goV0DM0TTFN0VERaQrC8VhqUcpfUdJuIFmhFOwlMonFmlYao7gR3T6mXMUol4vp0o/s1600/post_23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdl1RkD31zsRnYYuDEudB35YMMKZVQ9UPhl75a-HVzAmm-u4EWDq_VQs5hcINnKj2gYQ44mXEsv_goV0DM0TTFN0VERaQrC8VhqUcpfUdJuIFmhFOwlMonFmlYao7gR3T6mXMUol4vp0o/s1600/post_23.jpg" height="400" width="373" /></a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
Há um conto do sufismo muito interessante que pode ilustrar um pouco essa nossa
“teimosia”.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> <b>“Mulla
Nasrudin (um mestre sufi) foi ao mercado com seus discípulos e comprou uma
cesta de pimentas, e começou a comê-las uma a uma, sofregamente.</b></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><b>
Seu rosto foi ficando vermelho, seu nariz começou a escorrer, seus olhos lacrimejavam...<br />
Nasrudin começou a engasgar e a perder o ar. Incrédulos os discípulos gritaram:<br />
- Senhor! Porque não para de comer essas
pimentas?<br />
Nasrudin respondeu: Quem sabe eu não encontro uma doce?”</b><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim somos nós. A nossa alma arde, sangra, chora! <br />Mas, o
ego diz: “Continua... quem sabe?” <br />
Quem sabe tem algo doce no fim dessa história amarga.<br />
Eu lembro que há muitos anos atrás eu ouvi de um desses mestres anônimos que
cruzam nosso caminho: GOIABEIRA DÁ GOIABA. <br />
Buscamos a fruta dos nossos desejos na árvore errada, e apesar da frustração
continuamos a buscar a fruta dos nossos desejos na árvore errada.<br />
Continuamos a mastigar pimentas ou chupar limões pensando que talvez se tornem
doces.<br />
Enxergar a realidade além dos véus da ilusão auto impostos pelo nosso ego
infantil é dar um passo importantíssimo em direção à maturidade emocional.<br />
Vai doer? Provavelmente sim. Mas, como bem disse Jung: <br /><b><i>
“Não é possível tornar-se consciente sem passar por sofrimentos”.</i></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Irene Carmo Pimenta<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKCrF7ZX-gq5uuzkUOT01jrv1-xIJzx1RnyUEQ54WETt8vhbKadAaOkuQN-7CfSAlXNF8y6ZPx8vwezA4hgML_p39w4cR2gKo_g1jnokoX-tHeMlbG03YGEsTIZDCBFECq8wosogg3ImA/s1600/nasrudin-hodja.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKCrF7ZX-gq5uuzkUOT01jrv1-xIJzx1RnyUEQ54WETt8vhbKadAaOkuQN-7CfSAlXNF8y6ZPx8vwezA4hgML_p39w4cR2gKo_g1jnokoX-tHeMlbG03YGEsTIZDCBFECq8wosogg3ImA/s1600/nasrudin-hodja.jpg" height="200" width="133" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>NOTA</b>: <br />Mulla Nasrudin (Khawajah Nasr Al-Din) viveu no século
XIV. Contou e escreveu histórias onde ele próprio era personagem. São histórias
que atravessaram fronteiras desde sua época, enraizando-se em várias culturas.
Elas compõem um imenso conjunto que integra a chamada Tradição Sufi, ou Sufismo,
seita religiosa de antiga tradição persa e que se espalha pelo mundo até hoje.</span><o:p></o:p></div>
Irene Carmo Pimentahttp://www.blogger.com/profile/08073852280082669611noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3982194352967637443.post-68317894476070498662014-04-15T11:11:00.000-07:002014-04-16T07:37:21.773-07:00LIBERTE-SE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFWQ2cMMP7Y5ptOtJfEzhjcL7_mN_24GR8HOsW6df9ZmXBpUrYAxvQg230yKGhwJm-hcYIN5DPjq2Djrw0iGDavfmgIaTYyp302Gs8MZ_0NX_zhapzoXd5rzk8joZFKnmIUmE3oiIBEg8/s1600/post_22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFWQ2cMMP7Y5ptOtJfEzhjcL7_mN_24GR8HOsW6df9ZmXBpUrYAxvQg230yKGhwJm-hcYIN5DPjq2Djrw0iGDavfmgIaTYyp302Gs8MZ_0NX_zhapzoXd5rzk8joZFKnmIUmE3oiIBEg8/s1600/post_22.jpg" height="257" width="400" /></a></div>
<br />Irene Carmo Pimentahttp://www.blogger.com/profile/08073852280082669611noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3982194352967637443.post-24411485645823072702014-04-04T21:02:00.000-07:002014-04-04T21:34:51.853-07:00O SUAVE CAMINHO DE ALOHA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjML6wtSVZbYOcdjqif8dRWAWpfu0EDpEBoUPZyTrg_Iy8CCDKotZYq7FS-277zd3ExHqWS3E1Vml1nR38gV7PUD5Y12ZB-D1vy8sSOAKmP84j5VOTjr_hE2JUb3rgfC7ZXJScfzO14TJ8/s1600/The+Offeringtesteedt.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjML6wtSVZbYOcdjqif8dRWAWpfu0EDpEBoUPZyTrg_Iy8CCDKotZYq7FS-277zd3ExHqWS3E1Vml1nR38gV7PUD5Y12ZB-D1vy8sSOAKmP84j5VOTjr_hE2JUb3rgfC7ZXJScfzO14TJ8/s1600/The+Offeringtesteedt.jpg" height="342" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para os nativos do Hawaii <i>ALOHA</i> não é uma simples
saudação de chegada ou despedida. Aloha é uma filosofia espiritual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Espirito de Aloha é o suave caminho do AMOR
COMPARTILHADO e a alegria de viver esse caminho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Ao
trilharmos o caminho de Aloha, nos sintonizamos com o Poder Divino que os
nativos chamam de Mana, pois o caminho de Aloha é feito de compartilhamento e
bênçãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para estar em Aloha precisamos praticar Ho’o ka’ana
(dividir equitativamente com todos). Esse é um principio comum a todas as
tribos nativas de todo o planeta.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Contudo, falar de “compartilhamento” em uma
sociedade ocidental que se baseia em somar, subtrair e multiplicar bens pode
parecer quase impossível. A ideia de divisão estará sempre vinculada ao apego
as nossas posses e a padrões de comportamento adquiridos nessa mesma sociedade.
Precisamos reconhecer a nossa possessividade e nossos apegos para compreender o
verdadeiro sentido de Ho’o ka’ana.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A partir dessa compreensão saberemos compartilhar
em Aloha e vamos perceber que o
sentimento de separação e isolamento que sentimos é uma ilusão. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Caminho de Aloha nos traz a certeza que somos
parte de um TODO. Os antigos Kahunas do Hawaii chamam esse todo de Teia Aka – <a href="https://www.facebook.com/TEIADELUZ2">A Grande Teia da Vida. </a><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em Espirito de Aloha vamos descobrir a verdadeira dimensão da Teia
Aka na qual estamos inseridos. E compreender que não a percebíamos por tê-la
dividido em partes.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>MEDITAÇÃO ALOHA</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vamos nessa prática exercitar cada virtude
expressada na palavra ALOHA:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>A - AKAHAI:</b> (Bondade) Respire e ao expirar diga
mentalmente: Eu deixo fluir bondade em meus pensamentos e ações. EU SOU AMOR.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>L - LOKAHI:</b> (Unidade) Respire e ao expirar diga
mentalmente: Eu sou Um com o Todo e expresso essa unidade com Harmonia. EU SOU
HARMONIA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>O – OLUÓLU</b> ( Aceitação ) Respire e ao expirar diga
mentalmente: Eu compreendo e aceito a diversidade dentro da <a href="https://www.facebook.com/TEIADELUZ2">Teia da Vida</a> com alegria e prazer. EU SOU ALEGRIA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>H – HA'AHA'A</b> (Humildade) Respire e ao expirar diga mentalmente: Eu expresso
a humildade com modéstia. Eu expresso a PUREZA do meu espirito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>A – AHONUI (Paciência)</b> Respire e ao expirar diga mentalmente: Eu
expresso minha paciência com perseverança. EU SOU PAZ<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>ALOHA MAHALO</b><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Irene Carmo Pimenta</span><o:p></o:p></div>
Irene Carmo Pimentahttp://www.blogger.com/profile/08073852280082669611noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3982194352967637443.post-13499623315369631872014-03-08T00:30:00.000-08:002014-03-07T21:34:56.227-08:00RAPUNZEL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCnIoZzL_y0lIlmLV640tvkOqhElcwZ4Kg3R5SVHAOmuBVf6fWX-f85uB8ndRPke1unK4DcP2Mloq2NDMPkZE2D1cWRk8KQJLwkvbFM7A2jZyWO9L2-eDHmjWeAfTsRx5ph9TDtVW2Z6I/s1600/rapunzel_blog.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCnIoZzL_y0lIlmLV640tvkOqhElcwZ4Kg3R5SVHAOmuBVf6fWX-f85uB8ndRPke1unK4DcP2Mloq2NDMPkZE2D1cWRk8KQJLwkvbFM7A2jZyWO9L2-eDHmjWeAfTsRx5ph9TDtVW2Z6I/s1600/rapunzel_blog.jpg" height="400" width="310" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os contos de fadas sempre me fascinaram. Minha mãe foi uma boa
contadora de histórias e isso de certa forma contribuiu para que eu me tornasse
uma leitora voraz desde a mais tenra idade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O conto “Rapunzel” sempre despertou meu interesse... Tanto que o poema que eu posto
na sequência foi escrito na minha adolescência. Relendo-o percebo algo que
transcende as palavras escritas a lápis em uma página amarelada pelo tempo, provavelmente extraída
de algum caderno escolar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Através dele, eu entro em contato com a adolescente que fui (e que ainda mora nos porões da minha psique). Percebo agora, que ali naquele momento e fazia um pacto comigo mesma. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Conto “Rapunzel” abriu para mim, sem que eu tivesse consciência, portais para universo
dos <i>arquétipos*.</i> Talvez naquele momento eu tenha me conectado com a “alma” de toda a minha ancestralidade feminina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Anos depois, tornei-me uma “cuidadora de almas”, psicoterapeuta e analista
junguiana e criei o Projeto “Era uma vez... Histórias pra gente acordar”. São
oficinas baseadas em contos de fadas, que funcionam como ferramentas de auto
reconhecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Utilizei muitos contos nas oficinas, mas não Rapunzel. Talvez até porque eu ainda estivesse trilhando o caminho dela. Com um <i>“animus”</i>** perambulando
cego pelas florestas do inconsciente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas algo mudou. Enquanto eu preparava o lançamento do Blog, o desejo de
compartilhar Rapunzel bateu forte e junto com ele a inspiração para
transforma-la na próxima oficina do projeto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Compartilho então com os leitores e leitoras o poema Rapunzel. Um pacto
que uma adolescente fez com a vida: ser responsável por si mesma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>RAPUNZEL</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Oh! Rapunzel sem tranças<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Presa na torre de vidro<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Da solidão coletiva.<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Não veio príncipe nem nada...?<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Sequer uma bruxa malvada,<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Pra lhe fazer companhia?<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Então Rapunzel-menina,<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Inventa outra escada!<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Foge da torre que a vida,<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Não vai lhe esperar parada.<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Monta seu próprio cavalo.<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 6.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Seja sua própria heroína!</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Irene Carmo Pimenta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Notas:</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Arquétipo</b>: Do grego: “cunhagem original”. Imagens primordiais que se
originam de uma constante repetição de uma mesma experiência durante muitas
gerações. São formas sem conteúdo próprio que servem para organizar e canalizar
material psicológico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pra explicar um arquétipo tendemos a usar expressões como: “é como
se...”<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Animus</b>: A personificação da natureza masculina do inconsciente da
mulher.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para mais informações sobre o <b><i>"Projeto Era uma vez..."</i></b> e as datas das próximas oficinas entre em contato através do e-mail <a href="mailto:contato@oficinadeconsciencia.com.br">contato@oficinadeconsciencia.com.br</a> ou através do site <a href="http://www.oficinadeconsciencia.com.br/">www.oficinadeconsciencia.com.br</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
Irene Carmo Pimentahttp://www.blogger.com/profile/08073852280082669611noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3982194352967637443.post-90248444365883315082014-03-07T14:00:00.000-08:002014-04-04T21:37:59.533-07:00DIA INTERNACIONAL DA MULHER. Não será tempo de resgatar o Feminino Sagrado?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgugZd1X9npi2LbqJ3CC-GaS4Vj0tJxrTVVnyJiUdODsnuac6gKAq89eqvlowTSgOr0wR9PdT41yQZoAp9OMu38rpTZgEHoQrWblEI1tN_n1FtPtg94TWyA2C-ZaBetmlwFfi9amwAvcGQ/s1600/Blodeuwedd_by_Scarlettletters.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgugZd1X9npi2LbqJ3CC-GaS4Vj0tJxrTVVnyJiUdODsnuac6gKAq89eqvlowTSgOr0wR9PdT41yQZoAp9OMu38rpTZgEHoQrWblEI1tN_n1FtPtg94TWyA2C-ZaBetmlwFfi9amwAvcGQ/s1600/Blodeuwedd_by_Scarlettletters.jpg" height="400" width="397" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao longo dos séculos a relação do homem com a natureza
tem sido exatamente a mesma relação que ele mantém com o FEMININO. E não falo aqui
só da questão de gênero (mulher) e sim da essência do feminino, presente em todos os seres humanos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma essência
que é composta de características que norteiam valores e atitudes (sensibilidade,
cooperação, espirito de grupo, a cura, o cuidado, o saber intuitivo...).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tais características não encontram mais espaço em um mundo que, segundo <b><i>Ken Wilber</i></b>* “está ligeiramente louco”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A relação predatória que o homem moderno tem com a
natureza é exatamente a mesma que mantém com os valores ligados ao feminino. E
as consequências estão bem aí. Diante dos nossos olhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mais do que a mulher em si são esses valores
(presentes nas mulheres e em muitos homens), que estão sendo esmagados pela
nossa civilização. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na verdade, eles causam medo em um modelo
global de desenvolvimento (?) que privilegia o lucro e o “ter”. O modelo que vigora no mundo hoje é apoiado por atitudes altamente competitivas, e
por consequência predatórias, onde a palavra “sustentabilidade” virou piada nas
mãos dos marqueteiros de plantão, à
serviço do “deus mercado”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como <b><i>cuidadora de almas</i></b> e praticante do caminho
sagrado (baseado na sabedoria ancestral) tenho ao longo dos anos trabalhado com homens e mulheres, de diversas
etnias, religiões e orientações sexuais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essas pessoas (pelo menos a maioria delas) chegam até
o consultório, confusas, assustadas, frágeis, deprimidas, instáveis, desestimuladas,
sem criatividade. </span><span style="color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Incapazes de regular a própria marcha da vida. Sem
forças para colocar limites e demarcar seu próprio território.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Preocupam-se demais com a opinião alheia, entregam seu
poder e sua criatividade para “o outro” e vagam sem rumo em um território interior
árido. Citando aqui a analista junguiana
<b><i>Pinkola
Estes</i></b>*:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>“... escolhendo
parceiros, empregos ou amizades que lhe esgotam a energia (...) envolvendo-se
exageradamente na domesticidade, no intelectualismo, no trabalho ou na inércia,
porque são lugares mais seguros para quem perdeu os próprios instintos.”</b><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tais sintomas denotam algo que é impossível ignorar: A
desconexão com a própria alma. A conexão só é possível através do contato
com o feminino sagrado interior. Ele é a essência da ANIMA. Contém e é contido
por ela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sem essa conexão os seres humanos (independente de gênero
ou orientação sexual) perdem o sentido de si, de pertencimento e de participação
na <i>GRANDE TEIA DA VIDA*. </i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ficam incapacitados de dançar a sagrada dança da vida.
Renunciam ao papel de <i>Tecelão de Sonhos*.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fico perplexa diante do fato de que os valores do
feminino são esmagados diariamente, (de forma individual e coletiva), e depois vem a “<b><i>mea
culpa</i></b>” onde a mídia oferece um “Dia Internacional da Mulher” tentando
soprar a ferida que queima há anos no Inconsciente Coletivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sei também, que as mídias sociais vão ficar superlotadas
de posts babacas (e com um fundo misógino disfarçado) cheio de florezinhas e coraçõezinhos
e...?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ofereço então aos leitores esse texto para reflexão.
Texto que inaugura simbolicamente o Blog “Oficina de Consciência”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aloha Mahalo (Gratidão e Bênçãos)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.oficinadeconsciencia.com.br/perfil.html">Irene Carmo Pimenta</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Visite nosso site e leia também <a href="http://www.oficinadeconsciencia.com.br/artigos_irene.html#aniq">“O ANIQUILAMENTO DO FEMININO PELA MÍDIA </a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>NOTAS:</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Ken Wilber</i></b> - <span style="font-size: 10pt;">Um dos maiores filósofos e pensadores contemporâneos,
considerado o fundador do campo de Estudos Integrais, é uma das mais claras
mentes e mais inteligentes vozes da atualidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Pinkola Estes</i></b> – <span style="font-size: 10pt;">Clarissa Pinkola Estés é uma intelectual e analista
junguiana de renome internacional. Foi agraciada com o primeiro prêmio Joseph
Campbell de “Keeper of the Lore” (Guardiã das Tradições). Ativista e escritora profundamente
envolvida em causas sociais. Foi nomeada para a Galeria de Honra das Mulheres do
Colorado, em 2006.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><a href="https://www.facebook.com/TEIADELUZ2">Teia da Vida</a></b> – <span style="font-size: 10pt;">Os povos nativos de todas as etnias sempre acreditaram
na rede universal que contém e sustenta toda vida, A GRANDE TEIA DA VIDA. A
origem desse conceito é baseada na própria experiência e convívio com a
natureza.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;"><span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo a cultura nativa todos os elementos do meio ambiente estão
vivos e interconectados. Todos oriundos da mesma fonte espiritual: O GRANDE
MISTÉRIO. Pedras, plantas e animais
estão carregados de vida e devem receber o devido respeito para que seja
mantida a harmonia e o equilíbrio. Para
os xamãs (homens santos ou homens da medicina de todas as culturas nativas),
todas as formas de vida estão interligadas, e o equilíbrio mutuamente
sustentador entre elas é fundamental para a sobrevivência da humanidade.
Infelizmente o homem moderno não compreendeu ainda esse conceito.(<b><i>Irene
Carmo Pimenta</i></b>)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Tecelão de
Sonhos</b> – </span><span style="font-size: 10pt;"><span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na filosofia
nativa viver é “dançar o sonho”. Para os Kahunas (Hawaii) o homem é o “tecelão
dos sonhos” . Aquele que tece os fios da vontade da alma na teia da vida. (<b><i>Irene
Carmo Pimenta</i></b>)</span></span></div>
Irene Carmo Pimentahttp://www.blogger.com/profile/08073852280082669611noreply@blogger.com1